A mania de usar bolsas femininas – grifadas, é claro – começou nos tempos em que dava aulas particulares para bem-nascidas meninas da sociedade carioca. "Precisava carregar minhas tralhas", explica. O acessório virou marca registrada de Bruno Astuto Amendola, colunista social que, em sua página diária no jornal O Dia, retrata a rotina de festas, viagens e (muitas) fofocas que preenchem os dias e as noites do high society carioca.
É. Meus pais eram descendentes de italianos, professores e de classe média alta. Minha mãe morreu quando eu tinha 4 anos e meu pai, quando eu tinha 10. Fui criado por uma tia. Não tive uma vida difícil, mas dava aulas particulares para comprar meus livros e fazer minhas viagens.
Aulas de quê?
De tudo: matemática, química, física, cultura geral, português para estrangeiros. Preparei crianças para estudar em colégios da Suíça. Tudo começou com as aulas de francês. Aprendi no colégio e, depois, foi muito natural. Parecia uma coisa assim... de outras vidas!
Usar bolsas femininas é uma de suas marcas registradas. Como surgiu essa paixão?
Por necessidade. Como professor, tinha de carregar um monte de coisas. E, se preciso andar com um monte de tralha, que seja com estilo!
Stéfanie Brito e Bruno Astuto saindo de um restaurante no Leblon
O que você leva dentro delas?
O básico: carteira (Louis Vuitton), máquina fotográfica, cigarro, blush e corretivo (Mac) e meu BlackBerry. A capa dele é linda, laranja! Foi presente da (modelo) Naomi Campbell. Imagina carregar tudo isso no bolso da calça. Vão pensar que estou pagando promessa!
Qual foi a primeira bolsa?
Eu tinha 18 anos. Foi uma Louis Vuitton caretíssima, toda preta, parecia uma pasta. E eu odeio pasta! Na época eu era careta. Hoje sou um revolucionário. A segunda não era tão careta, e a partir daí eu comecei a colecionar.
E o que vai fazer com elas?
E os colares, outra marca registrada, parou de usar?
Você também vai simplificar seu guarda-roupa?
E sapatos?
Você tem muitos pares?
Quem é a melhor personagem para suas colunas?
E quem é deselegante?
Como cuida da forma física?
Por que não corre na esteira de uma academia?
Bruno Astuto, o colunista que coleciona furos sobre as celebridades, deu o ar da graça no SPFW. Ladeando Bethy Lagardére e Paulo Borges ele desfilou com uma das 400 bolsas que tem em sua coleção.
De olho 24 horas por dia nos famosos, Astuto gosta de conferir tudo in loco. Freqüenta todas as festas e eventos importantes para colher material e investigar, sempre usando uma bolsa feminina a tiracolo, sua marca registrada .
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Ps: Amei esta matéria que saiu na Veja a um bom tempo e tomei liberdade de publicala novamente! Bruno Astuto é um íconi do colunismo social... Admiro-o muito!