sexta-feira, 31 de julho de 2009

Ai meu Deus!

Às vezes não vale a pena escrever sobre certos assuntos, tão repetitivos. A corrupção é uma dessas endemias que, no Brasil, veio para ficar e se amplia interminavelmente. Os escândalos do Senado Federal, uma instituição com menos de 100 senadores e quase 10 mil funcionários, são por si só eloqüentes o suficiente, mas sempre há novos argumentos. O mais revelador pertence ao presidente Lula: “Sarney não pode ser tratado como uma pessoa comum”. Talvez não possa mesmo, pois nenhuma pessoa comum é capaz de nomear, através de ato secreto, um parente que se encontra na Espanha para “trabalhar” em Brasília, exatamente no Senado presidido por Sarney, corretamente identificado como pessoa incomum. O assunto continua rendendo por outros pormenores.